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sábado, 19 de março de 2011

 Vai chegar um dia que nao irei aguentar mais a saudade, e ela trasbordará pelos meus olhos, pensa que isso não são lágrimas de tristeza, mas também tampouco de alegria. É incrivel como pode viver sem te ter por mais de semanas, sendo que hoje uns dias voltaram para me sufocar. Saudade é uma dor inexplicável, parece que o tempo pára. E não há distração que o faça passar. Não sei o que faço com os meus dias que parecem tão compridos, nem como cessar os meus pensamentos quando a noite chega. É como estar sosinha, sem estar. É como se o vazio encontrasse o meu peito e o fizesse doer intensamente até eu esquecer...mas depois de alguns minutos volta, até a proxima esquecida. Saudade é parecer que o mundo vai acabar e derrepente perceber que não é assim tão grave. Saudade é ser dramática aos montes e derrepente auto confortar-me, sabendo que logo vai passar. Tão certo como irá sempre voltar.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O tempo que se perlonga, os segundos que são minutos, as horas que são dias, os dias que ficaram anos, a promessa esquecida do calor que se tornou gélido, do frio que aqueceu os dias desertos, cobertos de nada, o céu branco, talvéz da imensidão da núvens claras que o transpassaram, e é inútil.
Sei que talvez por não te encontrar o destino te guardou, conservou-te, nao te fechou a 7 chaves, uma bastou para que o teu coração fosse afastado de mim, não tu, o teu coração, tu permaneces, mas apenas já não es bem tu.

intoxicada pela promessa da realidade.

Se, por desejo, por mero desepero, encontrasses o horizonte que, por sua vez, guarda a tão perdida mensagem que o teu coração questionou e guardou a resposta que não perguntas-te e apagou a pergunta que não se formou na tua alma por esta estar tão cheia de nada, tao vazia de algo e tão perdida do mundo que nunca te encontrou. E eu, intoxicada pela promessa da realidade, poderei mesmo dizer que estive no lugar que o olho não vê.